sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Dona Modesta

http://www.sanatorioespiritauberaba.org/#!dona-modesta/c1mhs

Maria Modesto Cravo nasceu na cidade de Uberaba-MG, em 1899.

Teve formação católica e casou-se aos 17 anos com Nestor Cravo fixando residência em Belo Horizonte onde nasceram os seis filhos do casal.

Sentindo os primeiros fenômenos de desiquilíbrio físico-mental em sua esposa, seu marido recebeu orientação para que levasse sua esposa ao encontro de Eurípedes Barsanulfo, na cidade de Sacramento-MG.

Lá, Eurípedes, constatando a existência de suas faculdades mediunicas, submete-a de imediato a tratamento físico-espiritual  através da fluidoterapia pois seu organismo achava-se muito debilitado, em função de grave quadro obsessivo.

Em poucos dias, Maria Modesto apresentava significativa melhora, sendo convidada a trabalhar na equipe mediúnica. Passado pouco tempo, já recuperada, Maria Modesto é orientada por Eurípedes Barsanulfo a mudar-se para Uberaba para desenvolver  importante trabalho espiritual a que já estava destinada.

Em janeiro de 1919, funda com outros abnegados servidores, o Ponto Bezerra de Menezes, onde passa a servir a enfermos e necessitados. Surge assim, oficialmente, o primeiro núcleo do Espiritismo aberto ao público em Uberaba.

A sua assistência não se limitaria ao intercâmbio espiritual. Em 1922 inicia a realização do Natal dos Pobres, beneficiando os necessitados que ali buscavam o amparo, além da assistência prestada aos cegos, presidiários e outras instituições.

No Ponto, recebe do Dr. Bezerra de Menezes (1831/1900) a incumbência  de criar uma nova instituição, o Sanatório Espírita de Uberaba. A planta arquitetônica do Sanatório é recebida mediunicamente por Maria Modesto.

Em 1928, a pedra fundamental é lançada pelo presidente do Centro Espírita Uberabense, médico sanitarista Henrique von Krugger Schroeder.

Em 1933 o Sanatório é inaugurado, sendo contratado para o cargo de primeiro diretor clínico,  Dr. Inácio Ferreira, jovem psiquiatra formado pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Junto ao Sanatório Espírita, o trabalho de Maria Modesto foi constante, tendo a benfeitora encontrado ainda tempo para auxiliar na fundação da União da Mocidade Espírita de Uberaba (UMEU) e do Lar Espírita para Moças em 1949, este juntamente com o Dr. Inácio que doa o terreno.

É importante lembrar que Chico Xavier, quando ainda morador de Pedro Leopoldo, costumava vir a Uberaba à serviço para participar anualmente da Exposição Agropecuária. Nessas oportunidades era sempre acolhido por Dona Modesta que o levava para participar das atividades do Centro Espírita Uberabense e às sessões noturnas no Sanatório Espírita.

Dona Modesta, como era carinhosamente chamada, considerada a Grande Dama da Caridade de Uberaba, manteve durante toda a sua vida incansável trabalho em prol de todos os necessitados da região.

Em julho de 1963, já com sérios problemas de saúde, transfere-se para Belo Horizonte, onde vem a falecer em 1964, após prolongada enfermidade.



Escrivaninha de Modesta

Escrivaninha Modesta



Ainda hoje, do outro lado da vida, Dona Modesta, continua a auxiliar os necessitados de todo o Brasil.

O Livro "A Vida e Obra De Maria Modesto Cravo" de Iracy Cecílio, Editora INEDE, traz uma extensa biografia sobre a vida dessa grande benfeitora.


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Os mártires de Lyon

Os mártires de Lyon

Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita - julho/2006



Lyon é denominada a cidade dos mártires. Abundaram ali aqueles que deram a vida por amor à Verdade.



No ano de 177, as perseguições desencadeadas atingiram os cristãos de Lyon e Viena, cidade da França, próxima à primeira. Toda classe de recursos foi utilizada contra os seguidores de Jesus.



Sua presença passou a não ser tolerada em parte alguma, nem nos banhos, nem no foro, nem no mercado. Contra eles se levantaram acusações de que cometiam infanticídios, que se banqueteavam com carne humana, enfim, que praticavam incestos e toda sorte de crimes.



As calúnias, espalhadas entre o povo, o incitaram contra os perseguidos. Cada dia, novas prisões eram feitas. Submetidos a insultos e humilhações, tudo suportavam com admirável resistência.



Conduzidos ao Foro pelo tribuno e soldados, eram interrogados perante o povo, que os apupava, proferindo impropérios.



Vétio Epágato, abnegado senhor, que assistia ao interrogatório, não pôde presenciar tamanha iniqüidade e, cheio de piedade, pediu para sair em defesa dos acusados, comprometendo-se a provar que não mereciam a pecha de criminosos, que lhes era imputada.



Homem de vida austera, desde muito jovem tendo abraçado a Boa Nova, teve recusada sua oferta pelo preposto do Imperador. Tendo-lhe sido perguntado se era cristão e tendo-o afirmado, foi agregado ao número dos demais prisioneiros.



Com ironia, o apontavam, dizendo: "Vejam aí o advogado dos cristãos." Firme na fé, sofreu toda sorte de tormentos.



Santo, diácono de Viena, teve contra si incitada a fúria do povo. Experimentou em seu corpo todos os tormentos que a maldade humana pode engendrar. Quando seus verdugos esperavam fazê-lo confessar algum crime, permaneceu na mesma posição.



A todas as indagações, respondia em latim: "Sou cristão." Não disse seu nome, sua cidade, seu país, se era escravo ou livre, sua raça. Aplicaram-lhe sobre as partes mais sensíveis do corpo, lâminas de bronze ardentes. Ele permaneceu irredutível, como que banhado e fortificado pelas águas de fonte superior.



O corpo em uma chaga só, contraído e retorcido, parecia nem mais conservar a forma humana. Deixaram os verdugos que alguns dias se passassem e depois o tornaram a interrogar.



Acreditavam que, se reiterassem os tormentos sobre as chagas sangrentas e inchadas, alcançariam seu intento, porque o simples tocar de mãos sobre elas produzia dor insuportável.



Se morresse por causa dos tormentos, imaginaram as autoridades que sua morte tão horrível poderia intimidar a outros.



Não alcançaram êxito em nenhuma das opções. O segundo tormento pareceu mais fortalecer a Santo.



Como todas as torturas eram superadas pela constância em Cristo, os prisioneiros foram encerrados em calabouços incômodos, escuros, com os pés presos e o corpo esticado. Muitos pereceram por asfixia. Outros tantos, pelos ferimentos profundos recebidos.



Santo, junto a outros foi levado, finalmente ao suplício entre as feras. Nada parecia aplacar a sanha sanguinária dos que assistiam ao cruel espetáculo. Ao contrário, a perseverança dos mártires lhes aumentou a fúria.



Assim, os que não morriam com as mordidas e patadas das feras, foram amarrados a postes ardentes, desprendendo insuportável odor por todo o anfiteatro.



A Santo não conseguiram arrancar nenhuma outra frase que não a constante: "Sou cristão." Por fim, os que ainda não haviam sucumbido com tantos suplícios, foram degolados.



Blandina, uma escrava de corpo débil, foi atada em um poste, exposta às feras. Aprisionada em forma de cruz, ela orava, fortalecendo os demais e como as feras não a atacassem, foi retirada do madeiro e novamente encarcerada.



No último dia dos espetáculos, a trouxeram para a arena, junto a um jovem de 15 anos, de nome Pontico. Antes os haviam feito assistir aos suplícios de outros, visando arrefecer-lhes o ânimo.



O denodo com que suportaram os tormentos, atraíram a ira do povo para si. Todos se deram conta que era Blandina que insuflava ânimo ao jovem. Finalmente, após vexações e suplícios, ele morreu.



Ela foi arrastada pelas feras, foi pendurada em um poste ardente, foi envolta em uma rede e exposta a um touro bravo, que a lançou repetidas vezes pelos ares. Os soldados se mostravam confusos pela resistência daquela mulher, de corpo tão frágil. Ceifaram-lhe a vida degolando-a.



Os corpos dos que haviam morrido no cárcere foram jogados aos cães e guardados dia e noite para que não pudessem ser recolhidos e sepultados. Os que haviam perecido pelas feras, tiveram seus pedaços também jogados aos cães. Todos ficaram insepultos por seis dias, sob escolta militar.



Eram cabeças truncadas, corpos mutilados, membros carbonizados. Havia quem passasse e os chutasse, rangesse os dentes ou risse, insultando Aquele por quem aqueles "miseráveis" haviam dado a vida.



Passados os seis dias, foram queimados e reduzidos a cinzas aqueles restos, arrojadas posteriormente ao Ródano, para que nada deles sobrasse. Acreditavam assim estar destruindo a semente da Boa Nova. Mal sabiam eles que os cristãos, inflamados de amor, continuariam, por muito tempo ainda, a se oferecerem em holocausto nas arenas do mundo.



Bibliografia:
1. XAVIER, Francisco Cândido. Corações em luta. In:___. Ave, Cristo! Pelo espírito Emmanuel. 3. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1966. cap. II.
2. www.cristianismo-primitivo.org/siglo___/MartirLyon.htm
(Actas selectas de los mártires. Sevilha, 1991).

terça-feira, 7 de julho de 2015

SUPOSTA REENCARNAÇÃO DE EMMANUEL EM SÃO PAULO, negada pelo próprio médium

MENINO MEDIUM, SUPOSTA REENCARNAÇÃO DO ESPÍRITO EMMANUEL. VEJAM E COMPAREM A SEMELHANÇA DOS TRAÇOS FISIONÔMICOS. ELE DEU UMA ENTREVISTA NO PROGRAMA “MAIS VOCÊ”, E RESPONDEU A VÁRIAS PERGUNTAS FEITAS PELA APRESENTADORA ANA MARIA BRAGA. O NOME DELE É GUILHERME, E O MAIS CURIOSO É QUE O SEU SOBRENOME É “ROMANO”. ROMANO, CIDADÃO DE ROMA. FOI A ENCARNAÇÃO MAIS MARCANTE DE EMMANUEL, QUANDO ELE ERA UM SENADOR ROMANDO, CHAMADO PUBLIUS LENTULUS, E ESTEVE FACE A FACE COM O CRISTO.

Guia de Chico Xavier reencarna em menino de São Paulo Um menino de 13 anos é o iluminado. Ele poderá se tornar uma referência para quase 30 milhões de simpatizantes da doutrina espírita no Brasil. Pouco se sabe sobre ele. Nem mesmo o nome. Conta-se que mora com os pais no interior de São Paulo e será um professor que difundirá o espiritismo. Na tarefa, contará com auxílio importante. O seu mentor seria o espírito de Chico Xavier. O garoto é apontado como a reencarnação de Emmanuel, mentor na maior parte dos 92 anos do médium mineiro. A missão para os dois vai além da vida e da morte. Nas comemorações pelo centenário de Chico, a história do menino é o maior enigma. Há muita curiosidade sobre onde está o jovem e do que é capaz. Amigo de Chico, Divaldinho Mattos conta que o médium - morto aos 92 anos, chegou a conhecer o bebê em 2000 ou 2001. "Chico visitou a família, numa cidade do interior paulista. Os pais são de boa condição financeira", diz ele, diretor do Centro Espírita Maria de Nazaré, em Votuporanga (SP). O médium, porém, manteve segredo sobre as vidas anteriores do garoto. Ninguém mais teria tido acesso ao jovem. "Não se pode saber quem é o menino. A família não teria sossego", defende Wanda Joviano, colega de Chico.Para Divaldinho, nem Emmanuel terá consciência de seu passado. "Daqui a alguns anos, quando despertar na área da Educação, ele terá uma vidência. O mundo espiritual tem de resguardá-lo", observa. O escritor Geraldo Lemos Neto, 48, conversou com o próprio médium sobre o assunto. "Chico dizia que ele teria grande capacidade sensitiva. "Muita gente vai dizer que ele é Emmanuel. Mas ninguém terá certeza", afirma Divaldinho. Muitos apostam que o menino já tenha começado a manifestar dons espirituais. Outros acreditam que ainda é muito cedo. Chico começou aos 17 anos. Portanto, teremos que esperar mais uns 5 ou 7 anos para conhecer o dom deste menino, acreditam os estudiosos. Chico Xavier não voltará a terra A maioria dos amigos não acredita que o médium volte a reencarnar para fazer companhia a Emmanuel. "Chico afirmou que a tarefa dele no século 21 será a de guiar o Emmanuel reencarnado para as tarefas da difusão dos ensinamentos de Jesus sob a ótica da doutrina espírita", explica Geraldo Lemos Neto. No entanto, os dois já teriam estado juntos na Terra. Segundo os mais próximos, Chico e Emmanuel foram, respectivamente, os padres jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega no Brasil colonial. Para outros adeptos, Chico teria sido Flávia, a filha doente do senador romano Publio Lentulus, a mais conhecida encarnação atribuída a Emmanuel. Pai e filha teriam morrido na erupção do Vesúvio, em 79. No livro "Deus conosco", Chico descreve as 12 reencarnações de Emmanuel. A última como padre paraense morto no início do século passado no Rio.

http://fraternidadeespiritaemmanuel.blogspot.com.br/2013/09/suposta-reencarnacao-de-emmanuel-em-sao.html

Neste vídeo o próprio garoto, mais velho, nega:




sexta-feira, 1 de maio de 2015

O surgimento do espiritismo em Vitória da Conquista

http://espiritismoconquista.blogspot.com.br/p/o-surgimento-do-espiritismo-em-vitoria.html



     Tudo começou com ERNESTO DANTAS BARBOSA e, para tanto, convém conhecer um pouco da história do mesmo. Entre os anos de 1855 e 1856, nascia na cidade de Caetité ERNESTO DANTAS BARBOSA. Desde cedo o garoto demonstrava ser possuidor de rara inteligência, que se somava a intelectualidade do pai, o professor Manoel Barbosa. Por vontade dos pais, o jovem foi motivado a se tornar padre e foi estudar em um colégio interno em Salvador. No dia em que seria ordenado padre, quando celebraria sua primeira missa, para o espanto de todos, NÃO FEZ OS VOTOS! Declarou que estava apaixonado por uma jovem que havia escolhido para ser sua esposa. Não conseguindo fazer com que Ernesto mudasse de idéia, o pai o deserdou. Ernesto então retornou para Caetité onde fundou a escola a qual foi diretor.

     Segundo os poucos registros que se tem a respeito, por volta de 1890, mudou-se para a então IMPERIAL VILA DA CONQUISTA que, anos depois, passou a se chamar Cidade da Conquista e só em 21 de dezembro de 1943 que recebeu o nome de Vitória da Conquista. Morava na fazenda Jequitibá, localizada mais ou menos há 30 quilômetros da sede. Casou-se com Umbelina Maria de Oliveira, viúva do Sr. Manoel Fernandes de Oliveira. Não tinha diploma universitário, mas era possuidor de uma inteligência sem igual. Era considerado “o maior talento entre os homens leigos do sertão”. Educador, músico, escritor, falava fluentemente o Inglês, o Francês, o Italiano, o Espanhol e o latim, além de possuir vasto conhecimento sobre Astronomia, Geografia e História Universal, além de apreciador da poesia e de música clássica. Tocava violão por meio de partituras.

     Tendo acesso aos jornais de outros Estados, era um vasto conhecedor da doutrina espírita e, dizem, tinha até um exemplar da primeira edição do Livro dos Espíritos. Colaborou em muitos jornais da cidade e foi o redator chefe do jornal conquistense “A Notícia”. 

     Homem de caráter sem igual e de uma bondade que encantava a todos, chegou a receber o título de Coronel, mesmo sem ser militar. Fato que só acontecia com pessoas com alto conceito perante a sociedade. 

     Na própria fazenda inaugurou uma escola e começou a difundir os ensinamentos espíritas entre todos os que o cercavam. Médium de efeitos físicos e de cura, realizou prodígios que correram os quatro cantos do sertão. Teve como amigo e companheiro de ideal espírita o CORONEL FRANCISCO SOARES DE ANDRADE (Coronel Chicão) na qual a casa desse servia como ponto de discussão sobre assuntos relacionados ao espiritismo. Certamente teria sido a casa do Coronel Chicão, o local onde se plantou a primeira semente para o surgimenmto do primeiro centro espírita da cidade. 

     Intelectuais da antiga vila esperavam ansiosos pelo entrave espírita desses dois espíritos pré-determinados à difusão do espiritismo em nossa cidade. Os assuntos sobre a revelação dos espíritos, aos poucos passaram a fazer parte dos “serões” (conversas) entre as famílias distintas. Já no final do século XIX, desafiando o catolicismo reinante e dominante na época, juntamente com o Dr. João Dantas Barreto e com o farmacêutico César Vieira de Andrade, fundou a primeira instituição espírita organizada. O Centro Espírita Conquistense. Com o passar dos anos, os simpatizantes e adeptos fundaram a Filarmônica Espírita Aurora, iniciaram também uma tipografia objetivando a publicação de uma gazeta quinzenal, além de atividades aos menos favorecidos. As poesias e contos de Ernesto Dantas se transformaram no livro “Traços Crassos” que foi publicado em 1924 pelo filho dele Antônio Barbosa Dantas. 

     Livre pensador, Ernestro Dantas Barbosa usou da capacidade poética para exaltar as novas luzes do espiritismo e as perseguições que a mesma sofria pela Igreja Católica. No poema intitulado “Cantilenas” ficou uma marca dessa particularidade:

     “ Nobre povo, acorda! É tempo! Abre os olhos! Fita a luz!
     De verdade trilha a senda que o progresso nos conduz!
     Irmão despertai! Alerta escutai, que a voz da razão
     Percorre a amplidão!
     Deixai os antros da ignorância, onde o clero se mantém! 
     Foge do mal que vem das trevas, segue a luz que gera o bem!
     Se o teu suor locupleta o clero que nada faz,
     É porque, de olhos fechados, a seus pés curvado estás!
     Paladino da mentira, verdugos sem coração!
     Não sabem os que te exploram, o que seja compaixão!
     Infernos, penas eternas, satanás e confissão.
     Eis de Roma as ímpias armas, a monstruosa invenção!
     Nunca foram tais torpezas, ensinadas por Jesus!
     Justiça, amor, liberdade, legou-nos Ele na cruz!
     Esse julgo que te avilta, arranca e quebra de vez!
     Dos lares varre essa lepra, imita o povo francês!
     Eis! Os tempos são chegados, diz o céu, a terra, o ar!
     Dessa Igreja corrompida, para sempre baquear!”

     Ernesto Dantas Barbosa, desencarnou no dia 26 de maior de 1921.